"Respirar e Inspirar": A importancia de dividirmos nossas experiências.

Olá prof. Ed falando, o ano de 2019 foi um ano corrido e cheio de reviravoltas, e ainda está sendo. Mas o que gostaria de falar aqui, depois de alguns dias de atraso é sobre uma boa notícia que me fez pensar sobre a importância de dividirmos nossas experiências educacionais, já que somos carentes de referencias em nossa área de valorizem uma troca que seja efetiva com respeitos as espiritualidade/religiosidades, prezando por atividades que trabalhem várias inteligências e ainda também possibilite uma atividade de produção artística.

As atividades com as mandalas e sua trajetória


Em 2017, enquanto procurava uma atividade de símbolos, vendo que só ter contato com os símbolos, conteúdo que trabalho no sexto ano, apesar dos contatos com os símbolos religiosos diversos ser importante, notava que, era importante ali demonstrar os vários significados que um símbolo pode ser, a importância dele na historia da humanidade, como seus usos e significados variam de acordo com o tempo e com os interesses. Mas acima de tudo principalmente combater o processo de Demonização de símbolos, que empiricamente percebo que as instituições religiosas cristãs fazem, e também, o acesso a documentários e sites sensacionalistas que criam suas teorias de conspirações demoníacas e como o uso da entrada usb: 


E uma notícia aqui de o quanto parece absurda e perigosa a interpretação de símbolos e o processo demonização, não que esse caso seja perigoso socialmente, contudo, revela algo que ainda é muito presente.


O processo de demonização é aquele que grupos de origem judaico-cristã interpretam outras tradições culturais religiosas como fonte maligna e com inspiração maligna que tem por objetivo corromper os servos de "Deus" (termo aqui tratado como a divindade judaico-cristã). Esse fenômeno não é novidade e é usado com fins políticos, misticos e religiosos, visto que a ideia missionária de evangelização e conversão cristã utiliza-se desse recurso para captar fiéis e condenar as outras práticas.
No brasil as religiões e espiritualidade de matriz afro-indígena, ou quaisquer uma que tenha práticas místicas com espiritismo kardecista são alvos desse fenômeno. Claro que as religiosidades de incorporação que possuem as práticas africanas em geral e indígenas brasileiras são os que mais sofrem com esse processo, afinal, no senso comum como não se discute religião algumas serão tidas como não-religiões e logo maléficas se comparada a religiões judaico-cristãs que mantêm ao menos no discurso práticas ortodoxas e corretas de uma "digna religião".

Nesse processo, uma atividade prática e bem interessante era apresentar a mandala tibetana, que levaria a comentar sobre os princípios do budismo, a questão do Tibet, o uso da mandala e também uma rápida prática de meditação.
 ACERVO DO AUTOR
 ACERVO DO AUTOR

Esse ano infelizmente não encontrei as fotos da atividade e a exposição de fizemos, inclusive as mandalas foram utilizadas como cenário de uma peça na escola para o texto A moça tecelã de Demóstenes Vargas e Marina Colasanti.

Contudo, tivemos uma grande satisfação de ver a importância de compartilharmos nossas ideias, o colega de curso e profissão Wendel Leal, licenciado e mestre em ciências da religião pela UEPA (Universidade Estadual do Pará)  compartilhou conosco fotos da atividade realizada em uma escola em que trabalha no município de São Miguel do Guamá, segundo o mesmo, "O trabalho se desenvolveu como uma continuação dos conteúdos da 3° avaliação com as turmas de 8° ano manhã e tarde da escola municipal Padre Leandro Pinheiro. Após o terceiro bimestre ser trabalhado hinduísmo e budismo, como atividade avaliativa para 4° avaliação, os alunos realizaram uma pesquisa sobre o que são mandalas e parte do trabalho seria a confecção de uma mandala. A culminância seria o trabalho escrito com a mandala feita em material colorido em isopor para uma exposição na escola. O trabalho foi realizado com 4 turmas de 8° ano da escola".

FOTOS: Wendell Leal


















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