O "adeus" a Bita do Barão: o grande Babalorixá do Maranhão.

Olá prof. Ed. Falando. Essa semana o Brasil perdeu uma das figuras mais emblemáticas, quando falamos de um religiosidade Afroindigena na Amazônia. O babalorixá, Wilson Nonato de Souza, conhecido como Bita do Barão, falaceu essa quarta-feira com complicações pulmonares. Muito conhecido por ser mestre espiritual de políticos, empresários e famosos. seu Bita ficou conhecido por ser um grande empreendedor e uma figura dada ações sociais.



O TERECÔ

Uma coisa bastante curiosa é falar sobre as diferentes manifestações religiosas surgidas no Brasil, e perceber o quanto não conhecemos e reconhecemos as manifestações que são tipicamente do país e respeita-las, mas uma resposta possível a isso, daria uma postagem gigantesca e em várias partes. Contudo, vale dar destaque aqui a manifestação religiosa conhecida como Terecô. Segundo a autora Mundicarmo Ferreti "Terecô é a denominação dada à religião afro-brasileira tradicional de Codó - uma das principais cidade maranhenses, localizada na zona do cerrado, na bacia do rio Itapecuru, a mais de 300km, em linha reta, da capital.
Além de muito difundido em outras cidades do interior e na capital maranhense, o Terecô é também encontrado em outros Estados, integrado ao Tambor de Mina ou à Umbanda. É também conhecido por “Encantaria de Barba Soêra” (ou Bárbara Soeira), por Tambor da Mata, ou simplesmente Mata (possivelmente em alusão à sua origem rural)". 
Ainda segundo a autora, "(...) embora se saiba que o Terecô se originou de práticas religiosas de escravos das fazendas de algodão de Codó e de suas redondezas, sua matriz africana é ainda pouco conhecida. Apesar de exibir elementos jeje e alguns nagô, sua identidade é mais afirmada em relação à cultura banto (angola, cambinda) e sua língua ritual é, principalmente, o português. No Terecô, como no Tambor de Mina, as entidades espirituais são organizadas em famílias, sendo a maior e mais importante a da controvertida entidade espiritual Légua Bogi Boá da Trindade, apresentado em Codó como “príncipe guerreiro” ou preto velho angolano e, em São Luís, como filho adotivo de Dom Pedro Angassu, oriundo de Trindade, ou como um caboclo “da Mata”. Légua Bogi é também apresentado em terreiros da capital maranhens." 

Vou deixar um vídeo aqui sobre o Mestre Bita e sobre o terecô e alguns texto para quem quiser aprofundar-se na questão..

Ps. estou sem tempo para gravar os vídeos para o canal, mas já estou lapidando o roteiros dos próximos.


Sobre a morte de Bita do Barão

Uma reportagem com essa figura inesquecível!

 

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